quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mora Mousse



Perdoem-me a minha ignorância, mas esta eu não sabia mesmo!

Como no último post falei de bifanas, achei que deviamos continuar com elas. E vocês perguntam: - Mas o que é que as bifanas têm a haver com o assunto? - Já lá vamos...
Desta vez, a aventura deu-se para terras alentejanas, mais propriamente em Mora.
Ora, Mora é uma terra fantástica! Tem um fluviário magnífico, parques de merendas, casas pintadas com cal e... Mousse!!!
Pois é, para quem não sabe, a famosa iguaria feita de chocolate e estatisticamente declarada como sobremesa favorita dos tugas, foi inventada em MORA!!!


Acreditem, podem deitar por água abaixo as vossas crenças que teria sido um qualquer povo gaulês a inventar a mousse só porque a palavra faz logo lembrar homens de bigode e boina a tocar acordeão e a comer baguetes!

Como é que eu soube? Mais uma vez os três estarolas, foram à procura de um local para comer bifanas. Após muita procura, lá encontramos o restaurante "O Afonso". Entramos pelo estabelecimento a dentro com ar de turistas lisboetas e logo se instaurou uma nuvem negra com chuvas ácidas em cima das cabecinhas dos alentejanos. O caldo estava entornado...

O empregado ou chefe, nem sequer se dava ao trabalho de se deslocar à mesa para nos atender e muito menos para trazer a nossa comida. Limitava-se simplesmente a colocar os pedidos em cima do balcão para nos fazer levantar... Imagino o que puseram dentro das bifanas! Fosse o que fosse, foram as melhores bifanas que comemos até hoje!

Mas como o nosso turismo é sempre gastronómico, ainda me atrevi a ir ao balcão.

Assim que o senhor balconista me viu chegar perto, o olhar dele até deitava faíscas. Acho que se me chegasse muito perto dele até chamuscava!

Mesmo assim perguntei: - De todos estes doces, qual é o mais regional e típico de Mora?
Ao que ele respondeu: - MOUSSE DE CHOCOLATE!

A partir desse dia, nunca mais pedimos mousse, mas sim Mora Mousse!


terça-feira, 28 de abril de 2009

Xôr Bitor!


Vamos às viagens! Foi numa delas que visitamos Setúbal e as suas famosas tasquinhas do choco frito com batatinhas.

Lá fui eu, a Verinha e o Sérgio para aqueles lados, numa de turismo fotográfico e gastronómico. Mas... pensamos nós, que tipo de gente somos para andar aí a ser alimentados por choquinhos cortados em pedacinhos pequeninos?! Nós queremos comida que se preze!

Procuramos, procuramos e por fim, num beco escondido, lá estava o famosíssimo Xôr Bitor e o seu fogareiro a grelhar todo o tipo de lavagices.


Foi então que abancamos na sua esplanada verdejante patrocinada pela Sumol e procedemos à encomenda. Para nós estava mais que óbvio que o Xôr Bitor era completamente surdo e mudo, pois não fazia diferença o facto de estarem mais de 20 clientes a fazer pedidos. O homem simplesmente não reagia! O que é certo é que ele entendia tudo e com a sua calma lá levava tudo a bom porto.


Nisto, lá vieram as bifanas e as cervejas. Com a fome que estavamos, aquilo "marchou" em 3.9 segundos. A Verinha ficou saciada com a primeira rodada, mas eu e o Sérgio estavamos maravilhados com aquele aspecto espectacular. A grelha nunca tinha visto um esfregão de arame, as carnes estavam temperadas com colorau e sal dentro de sacos plásticos numa prateleira junto ao chão e o Xôr Bitor não sabia concerteza o significado da palavra banho! Os cabelos tinham mais gordura que os coiratos, a cara estava mais chamuscada que a grelha e as unhas tinham mais lixo que os caixotes no natal.


Vieram mais 2 sandes, desta vez de coirato (para quem não sabe, é gordura mesmo) e para rematar o Sérgio ainda amarfanhou mais uma sandes. Adivinhem de quê??? Chouriço de sangue, INTEIRO! Ca nojo! :-D


Só podemos tirar daqui uma conclusão. Não há ditado mais verdadeiro que o famoso "O que não mata engorda."


Acreditem, se não morremos naquele dia, não há gripe suína que nos mate.





O Companheiro de Viagem


Não, não estou numa de só escrever homenagens. Mas não podia deixar de criar um post dedicado a um fiél companheiro de viagem... o famoso Renault Clio, mais conhecido por ZT.

Pois é meus amigos, há quem faça famosas viagens de 4L pela Europa e há quem faça famosas viagens de Clio por Portugal! Foi num Clio que eu e a Verinha, acompanhados por vezes do nosso camarada Sérgio Triganni e outras pelo Pontes, nos divertimos à brava pelos caminhos sinuosos do nosso país.


Podia não ser o melhor carro do mundo, mas sem dúvida que deixou imensas saudades... Foram milhares de quilómetros com a mala carregada de catálogos e a chapeleira carregada de tupperwares repletos de deliciosos pic-nics. Entre os quais me lembro dos 3 frangos panados com batatas fritas e o famoso "meio-queque". Ah Ah Ah. :-D

Foram viagens pelo calor, pela chuva e até pela neve, mas que só nos fizeram passar momentos felizes e inesquecíveis.


Irão conhecer muitas dessas peripécias neste blog, mas para já fica o merecido tributo... ao ZT.


Com ZT, quem ganha é você!

A Dois!


Foi assim que a aventura começou... a dois! Este talvez devesse ser o meu primeiro post, mas eu tinha que apresentar o blog.

Mas faço agora a merecida "homenagem" à minha razão de viver. Vão ler muitas vezes o nome dela por cá, mas eu sinto-me o homem mais feliz do mundo por o poder entoar todos os dias desde o dia 9 de Outubro de 2004.

Foi nesse dia que tive a confirmação do que é amar e de que sou verdadeiramente maluco pela Verinha.


Saí de casa numa autêntica pilha de nervos, pois sabia que 300 quilómetros depois iria encontrar-me pela primeira vez com ela.

"É sempre em frente!" - disse ela. E foi mesmo! Lá cheguei eu a Sintra umas horas depois e ela já estava à minha espera. Percebi logo quando a abracei que tinha ido para ficar.

Foi no ponto mais ocidental da Europa que ela me pediu em namoro e que aceitei sem olhar para trás. Dois dias depois, estava de armas e bagagens... em casa dos pais dela :D


Foi amor ao primeiro "Olá"!


É para ti este post... minha Becky.


Amo-te.

O Início


Quero ir para a ilha! É uma frase que muitos devem conhecer. Sei que pertencia a uma qualquer série cómica da SIC, mas para mim tem um significado maior.
Foi num momento mais difícil de atravessar que mais ouvi esta frase vinda da voz de um colega de trabalho.
De inicio pensava que só aquilo me poderia fazer rir no meio de um trabalho que tanta gente detesta e desprestigía, mas agora percebo que aquilo sim, era a vida tal e qual como ela é! E se assim é... é muito bom viver! Todos os momentos foram felizes e embalados pela alegria contagiante do amigo Guilherme, do grande Sr. Manuel (o melhor sogro do mundo), do Igor (o homem que veio da Sibéria) e claro que nada disto seria possível experimentar se não tivesse conhecido a minha linda e cósmica esposa, a Verinha.

Vou partilhar aqui as nossas aventuras, que são sempre espectaculares! Pelo menos para nós :-)))